Arquivo de gravidez - Página 2 de 4 - Birras em Direto
Browsing Tag

gravidez

A importância de não estarmos sós

Fotografia Dois é Par

O início da semana começou com alguma ansiedade. Apesar do pensamento positivo, a expectativa em relação a uma ecografia morfológica é sempre grande e tinha medo que o resultado não fosse o melhor. Como sempre digo, cada dia é uma vitória e uma incógnita também. Tenho dias que passam num instante, distraída com as visitas que me fazem tão bem, e nem dou pelas poucas contrações, mas tenho outros em que até a família tem de sair mais cedo porque, com as dores, nem consigo falar! Quem me conhece sabe que adoro comunicar, adoro socializar e não sou do tipo de querer ficar no meu canto, por isso conseguem perceber quando algo não está bem.

Daqui, do hospital.

Estou internada há dias e com vontade de vos escrever para poder desabafar o que vai dentro de mim, mas ao mesmo tempo tive um medo enorme desta partilha e por isso demorei.

Dia 15 de Agosto comecei com contrações e algumas dores no baixo ventre! O meu marido ligou de imediato para a “Saúde 24” que enviaram, a correr, o INEM. O destino foi certo: Hospital. As contrações continuam, 27 semanas e 5 dias, e eu não quero acreditar! Risco de parto pré-termo não pode ser! Fico de imediato internada e embora o colo do útero esteja fechado, as contrações não vacilam e claramente podem desencadear o parto.

A minha mente vagueia e insiste em encontrar um foco positivo, o meu inconsciente acho que está ansioso, mas não quer transparecer…

Será que é possível dormir bem na gravidez?

A minha resposta é não, mas podemos tentar! Inicialmente, quando a barriga é pequenina e não temos de nos levantar 30 vezes para ir à casa de banho, até se aguenta bem, mas a partir do 2º trimestre não há alminha que durma descansada. Não temos posição para dormir: é perigoso se estivermos de barriga para cima, de barriga para baixo nem pensar, para o lado direito mais ou menos, o melhor mesmo é dormir para o lado esquerdo (qualquer dia experimento dormir de pé!).

De manhã parece que fui atropelada por três camiões! Já para não falar nas insónias, na azia, na fome que não desaparece e no calor insuportável que tenho. Se na gravidez do Rafa, que foi passada durante o inverno, andava cheia de calores, imaginem nesta… Ainda por cima, o conselho que mais me dão é: “aproveita para dormir agora”! Sabem lá o que dizem! Como se conseguíssemos angariar o máximo de horas de sono para quando o bebé nascer não seja necessário.

Temos de falar sobre a depressão pós-parto

Sabias que a depressão pós-parto afeta cerca de 20% das mulheres? Começa, por norma, assim que o bebé nasce e dura até dois anos. Embora seja uma doença mais recorrente nas mulheres, os homens podem também padecer deste mal. Um tema complicado de falar sem conhecimento de causa e, como tal, decidi entrevistar uma amiga de longa data, a Alejandra Fonseca.

Já não falávamos há algum tempo, porque a vida assim o quis. Estamos a viver em países diferentes, mas sempre foi uma pessoa especial. Conheci a Alejandra há cerca de 10 anos, quando fiz uma reportagem sobre acupuntura e a entrevistei por ser especialista desta terapia alternativa. Voltámos a falar há pouco tempo e, ao metermos a conversa em dia, surgiu este tema. Pedi-lhe logo que me falasse um pouco mais sobre o mesmo.

Mexer na barriga de uma grávida. Sim ou Não?

Um tema que daria “pano para mangas”, mas prometo não me alongar!

Se gosto que me mexam na barriga? Depende. Do quão próxima é a pessoa; se pede permissão; se acho que está a ser inconveniente; ou, pura e simplesmente, se estiver em “dia não”. Para vos ser sincera, já me aconteceu de tudo!

Não me importo minimamente que família e amigos toquem nesta barriguinha, que já está mais para ‘barrigona’, e que falem com os gémeos, até acho mimoso e podem fazê-lo sem permissão.
Em relação aos conhecidos, já penso que devem pedir permissão. Não se trata de ser mesquinha com estas coisas, mas esta barriga não é património nacional, é minha (!), por isso, e mediante pedido de permissão, cabe-me a mim decidir.
Por último, os desconhecidos que tocam e automaticamente levam uma resposta à medida.  Se não estiver nos meus dias arriscam-se a que seja mais desagradável, caso contrário sorrio, tiro a mão e afasto-me.

A importância do Pai na Gravidez

Fotografia Dois é Par

Quando estamos grávidas parece que entramos num mundo à parte, e raramente deixamos alguém entrar. Por vezes até condicionamos a entrada do Pai, e não podemos ser egoístas e esse ponto, embora eu compreenda que muitas vezes nos falte a lucidez e consciência. A verdade é que ambos vivemos a gravidez de formas diferentes, mas o Pai é essencial nesta jornada.

A presença dele é essencial em todas as fases, durante a gravidez e no durante e pós-parto. Ele pode até não compreender os nossos sintomas, o nosso mal-estar, a nossa instabilidade emocional, não sentir os pontapés dos nossos bebés e um sem número de outras coisas que são tão nossas e difíceis de transmitir e explicar, mas temos de integrá-lo, pouco a pouco, nesta nova realidade para que este se possa ir habituando e estar mais preparado na hora em que o bebé chegar. 

Posso sentir-me bonita na gravidez?

Fotografia Dois é Par

Na realidade, nem sempre me sinto bonita e acho que todas sofremos do mesmo. Esteja ou não grávida, maquilhada, bem vestida, com o cabelo arranjado ou por pentear, nem todos os dias me sinto bem comigo própria (a nível exterior e interior). Há dias assim, e as mulheres sabem do que falo (da tal inconstância que deixa os homens de cabelos em pé!).

Nesta gravidez dizem-me, inúmeras vezes, que estou mais bonita, mais feliz, e mais gordinha também (ahahahah)!! Não resistem a perguntar-me sempre quantos quilos engordei. Acho que é a primeira questão que lhes passa pela cabeça depois de olharem para mim. E isso só reforça a imagem de bolinha que vejo ao espelho. Sinceramente, minha gente, têm mesmo de perguntar-me quantos quilos engordei, quanto pesava antes e quanto peso agora? Que tortura de curiosidade! Quando as perguntas não andam à volta do trabalho que irei ter com os gémeos, andam à volta da balança! Por favor!

O que não deves dizer a quem não consegue engravidar…

A Gravidez pode ser o tema mais feliz para muitas mulheres mas para outras pode ser o maior tabu, pode vir associado a tristeza, raiva, revolta… Pode ser sinónimo de sentimentos muito maus, completamente inversos aos que estamos habituadas.

Quando a mulher se junta ou se casa, a primeira pergunta que a maioria das pessoas faz é:

Então e agora quando decidem ter filhos?

O problema é que não sabemos que lutas aquela mulher pode estar a travar, lutas essas relacionadas com a gravidez.

Sim é um momento muito bonito quando decidimos ter filhos, é mágico…Mas será que o caminho é tão simples para uns como é para outros?

Nasci para ser Mãe – dizemos nós uma série de vezes!

Engravidei e fui despedida…E agora?

Não é a minha realidade mas é a de muitas mulheres, tenho amigas que passaram por esta situação e há pouco tempo recebi uma mensagem de uma seguidora a falar do mesmo.

Irrita-me, deixa-me fora de mim, não percebo como podem agir desta maneira principalmente na fase mais bonita, mais sensível de uma mulher. A fase que ela precisa de descanso, precisa de ter a cabeça sem preocupações e concentrar-se apenas na família. É tão frustrante quando oiço estas histórias.

Quando engravidei claro que me passou pela cabeça a mesma coisa, principalmente porque era apresentadora de um programa de turismo e sei que a logística de encontrar outra pessoa iria dar muito trabalho mas felizmente tudo correu bem.

A Mãe que me enviou uma mensagem falou-me um pouco da sua situação e dos seus grandes medos no futuro e é perfeitamente normal tudo o que está a sentir, o receio de não conseguir arranjar outro emprego, de não conseguir sustentar a família, que falte algo aos filhos…Tudo isto traz um sufoco gigante para aquela Mãe que devia ser proibido.

7 Regras IMPRESCINDÍVEIS para visitar um recém-nascido

Para ser sincera não gosto muito da palavra “regra” neste contexto mas acho que algumas pessoas precisam de ter alguma consciência sobre o que vou falar. A chegada de um bebé é uma alegria que não cabe no peito e ficamos logo curiosos para ver aquele ser tão lindo, tão fofo mas tão frágil e indefeso.

Há uns dias li uma notícia que me deixou chocada, já tinha visto outras do género mas evito sempre porque me deixam mal disposta, baste ler o título. É um pouco difícil pois sou jornalista de profissão, mas continuando… A notícia centrou-se num bebé que tinha falecido porque quando alguém o foi visitar não lavou as mãos, um descuido comum como sabemos, e contraiu um vírus. O Pai da bebé decidiu contar o ocorrido nas redes sociais para alertar as pessoas.

Não me vou alongar nesta notícia pois quero dar-vos algumas dicas básicas para o momento da visita de um recém-nascido bem como a minha experiência, no entanto cada Mãe é única e pode ter a sua opinião…Aqui vão elas: