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Será que estou grávida?

Fotografia Dois é Par

Às vezes pensam que sou especialista em gravidez e fazem inúmeras perguntas, até mesmo as minhas amigas e alguns membros da minha família, talvez por ter três filhos ou por ter um blogue de maternidade. Não as julgo e até fico lisonjeada pois é sinal que confiam em mim e que posso de alguma forma ajudá-las nesta que é a fase mais importante da vida de qualquer mulher.

“Marta quais são os primeiros sintomas que podem indicar que estou grávida? Esta é uma das perguntas mais constantes e claro que me apetece rir à gargalhada mas consigo controlar-me e compreender o outro lado. Digo exatamente o que me aconteceu por experiência própria no entanto, o fiável é fazer um teste de gravidez visto que nem sempre uma mulher percebe os sinais, alguns podem ser confundidos com outras situações hormonais ou até não terem quaisquer sintomas. Cada gravidez é única!

Estou cansada

Estes dias sem escrever no blogue e sem postar uma única foto no Facebook ou no Instagram fizeram-me bem. Desculpem a minha ausência e acreditem que pensei muito em vocês, mas precisava dedicar-me a um tema que descurei nos últimos dois meses: o meu filho, a minha família. O tempo não voou para mim, antes pelo contrário, demorou muito a passar e continua a demorar, não vejo a hora dos gémeos nascerem. Sei que a maioria das pessoas me pede para descansar, mas, não consigo, é impossível essa palavra constar no meu dicionário no momento atual.

Na quinta-feira passada, mais uma vez, recebi alta e tive oportunidade de vir para casa, junto dos meus. Se até eu fiquei confusa, imaginem o Birras mais velho. A razão da alta? Tive mais uma semana internada, com dores e contrações, mas o colo permaneceu na mesma. Fez-se uma ecografia para ver como estavam os bebés e estão bem, por isso decidiram dar-me alta.

Os impulsos de mulher no regresso a casa

( Escrevi este texto quando saí do internamento, na semana passada. Fala sobre o meu regresso a casa )

Chegar a casa depois de quase dois meses de internamento e ver que muita coisa está diferente, que o meu marido soube cuidar dela, do nosso filho e da nossa cadelinha, enche-me de orgulho. Embora saibamos que é impossível ter tudo à nossa maneira, somos mulheres e está-nos no sangue querer sempre algo mais.

Mal cheguei e logo iniciei o habitual processo de “inspeção” não intencional. Comecei a olhar para todo o lado e com uma vontade quase incontrolável de arrumar tudo à minha maneira, mas não posso. O repouso que me pediram para fazer é muito importante para o bem-estar dos três, por isso tenho de acalmar-me não só a nível físico como também psicológico. Deveria encaixar isto na minha cabeça à medida que vos escrevo este texto, mas não está fácil, é mais forte que eu, por isso tento ver séries, escrever, dormir e comer (muito, por sinal ahahah). Um dia destes falo-vos no peso…

O motivo da minha ausência

Desculpem a minha ausência, mas precisei de afastar-me e centrar-me nos meus pensamentos e sentimentos. Sei que algumas de vocês se questionam diariamente se o meu silêncio se deve ao nascimento dos birras, ou se aconteceu algo, e é normal pois já fazem parte do meu universo. Mas ainda não foi desta 🙂 

A semana passada foi muito atribulada, no próximo artigo posso contar-vos o que aconteceu, mas nada relacionado com os gémeos, graças a Deus!

O boost que precisava

Há coisas que não se explicam. As crianças conseguem surpreender qualquer um, e quando menos se espera. É impressionante!

No passado fimdesemana, já no auge do aborrecimento por estar aqui fechada há tanto tempo, o meu filho, como sempre acontece, era o único a ser capaz de me tirar da bolha em que me encontrava e de me carregar as energias. Einexplicavelmente, conseguiu fazê-lo sem que ninguém lhe pedisse.

Preciso sentir-me mulher outra vez

Sempre fui muito vaidosa, desde que me conheço como gente. Adorava vestir roupa bonita aos meus olhos (não seguia modas, apenas vestia o que gostava), maquilhar-me, arranjar o cabelo, olhar-me ao espelho, tirar uma foto gira, enfim. Mas calma, minha gente, não me estou a achar, simplesmente sempre gostei de me sentir bonita e confiante. Como qualquer pessoa, gosto de receber elogios. Vocês não? Pois até disso tenho saudades…

Visita guiada ao meu mundo provisório

Neste piso de hospital cruzam-se alegrias e tristezas, mães mais ou menos jovens com avós mais velhinhas. Numa parte temos o internamento das grávidas, cheias de amor pelos tesouros que ainda não conhecem e receio do que o futuro lhes reserva. Algumas entram com poucas semanas de gestação, outras já de termo, todas as histórias são diferentes, mas sempre marcantes. O medo, esse, é constante e invade cada uma de nós.

Colo curto, muito líquido amniótico, pouco líquido, bolsa rota, ameaça de parto pré-termo, o bebé está pequeno, o bebé está grande, diabetes, infeções, 41 semanas e nada, indução, etc. Estaria aqui muito mais tempo a indicar-vos as diferentes causas destes internamentos e, arrisco-me mesmo a dizer, depois disto sairei daqui com uma pós-graduação em maternidade, porque já aprendi coisas que não fazia ideia que existiam.

As histórias da minha história

Ontem, escrevi-vos sobre as grávidas que entravam neste serviço e, apesar da curta estadia, se lamentavam como se não houvesse amanhã. Hoje, quero falar-vos sobre uma situação mais caricata e que está relacionada com visitas inconvenientes. Mas como assim? Perguntam vocês. Preparem-se…

Como neste quarto sou a que está há mais tempo internada, já repeti a minha história dezenas de vezes. E só num dia pode acontecer que entrem ou saiam três grávidas neste espaço Mas até aí tudo bem. A curiosidade é normal e, mais do que isso, a comunicação entre nós é muito importante. Para além da força extraordinária que nos passam os profissionais deste serviço, também é fundamental que nos apoiemos umas às outras. Mas, por vezes,não é só isso que acontece.

Hoje chorei. Chorei muito.

Fotografia Dois é Par

A pressão destas semanas acabou por me fazer ceder, inesperadamente, sem dor ou contrações.

Chorei, chorei muito, não o posso esconder. Senti um turbilhão de emoções a invadir-me e não aguentei. Precisava deitar cá para fora tudo o que estava a sentir. Precisava limpar a alma. Perdoem a minha fraqueza, perdoem ter vacilado.

Ontem, o cansaço já se apoderava de mim. Hoje, enquanto tomava banho e a água descia pelo meu rosto, as lágrimas não paravam de cair. Queria gritar, sair daqui, abraçar o meu filho, o meu marido, precisava de um boost energético, porque senti que estava a fraquejar.

Ao super pai e homem da minha vida

Desde que fui internada, que tens sido pai e mãe ao mesmo tempo.
Tentas aguentar tudo, mas sei que fraquejas e que não é fácil.
Durante a noite envias-me mensagens porque não consegues dormir…
Se eu sofro, imagino tu!
Entre as tarefas de casa, visitas ao hospital, reuniões, trabalho, tu ainda és Pai.
Um Pai tão presente.
Um pai que várias vezes ao dia tenta explicar da melhor forma ao filho a ausência da mãe.
Nem sempre consegues, mas não desistes.
Tenho tanto orgulho!