A gravidez psicológica do Pai é um assunto que nos causa alguma estranheza e desconfiança. Como é possível o Pai ter os sintomas da gravidez se não é ele que carrega um ser humano dentro de si? Pois eu também pensei que isso fosse tudo uma autêntica aldrabice e que era impossível acontecer. Todos nós sabemos que os homens são muito mais sensíveis à dor e quando estão constipados nem da cama se conseguem levantar. Ou seja, são uns autênticos picuinhas por natureza. Ahahahah Vá estou a brincar não quero sofrer represálias por isto.
Quando engravidei, alguns sintomas típicos começaram a aparecer mas outros nem por isso ( nunca tive enjoos, nunca tive desejos, etc ). Estes sintomas sobraram para o Pai! É verdade!
- Ele tinha desejos de comer certas coisas…
- Ficava mal disposto…
- Engordou 10 kg ao longo da gravidez…
- Tinha mudanças de humor…
- Insónias…
Eu no fim até me ria pois ele tinha mais sintomas que eu!
Pesquisei sobre o assunto na altura e assimilei algumas informações que achei muito importantes e que me ajudaram a compreender este assunto:
- A mãe cria de imediato uma conexão vital com o bebé e o pai sente-se um pouco à parte dessa relação umbilical
- É normal estes sintomas surgirem na gravidez do primeiro filho
- Mais de 50% dos homens desenvolvem pelo menos um destes sintomas durante a gravidez da sua companheira
- Os sintomas costumam surgir no 3º mês de gestação e acabam quando o bebé nasce
- Não existe um tratamento para a gravidez psicológica nos homens
- A gravidez psicológica masculina é inofensiva, não deve haver preocupação
- Falar com a companheira, familiares e amigos que sejam pais pode ajudar a diminuir os sintomas
Síndrome de Couvade é assim que devemos chamar a este tipo de situação, não é uma doença mas sim um conjunto de sintomas. Também podemos chamar de gravidez psicológica ou gravidez por empatia.
Eu olhei e lidei com tudo isto de uma forma super descontraída e simples, tínhamos certamente situações engraçadas porque na realidade a grávida era eu mas foi tudo natural.
Mais algum casal passou pela mesma situação? Gostava de conhecer essas histórias 🙂
Beijinhos
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