A noite de segunda para terça-feira (15 para 16 outubro) não foi diferente das outras: contrações, dores, falta de força e um desgaste físico enorme, mimos do filho e do pai, que nunca são demais, e logo um alívio muito bem-vindo.
A consulta de obstetrícia estava marcada para as 14h, mas antecipei-me e às 13h já estava no Hospital de Vila Franca de Xira. Imaginam a ansiedade, certo? Maquilhei-me, estiquei o cabelo e vesti uma roupa que me fizesse sentir minimamente bem, sem parecer uma Bola de Berlim. Nesta altura tudo serve de justificação para me sentir mais bonita.
Entro para a sala de enfermagem, tranquila, faço o CTG, está tudo bem com os bebés e as contrações continuam irregulares. Volto para a sala de espera a aguardar pela consulta com a médica. Mas, de repente, começo com uma pressão muito forte no fundo da barriga, senti os meus bebés muito agitados e algo estava diferente. Algo me dizia que não iria passar daquele dia.
O meu rosto marcava as dores ao ponto de despertar a atenção de todos aqueles que estavam no mesmo espaço. Decido ir ter com uma enfermeira e ela pede à médica que me observe de imediato. O colo já estava apagado e estava com cinco centímetros de dilatação, o bloco era o meu destino. Em poucas horas, a dilatação estava completa, a epidural dada e era hora dos Birrinhas nascerem. Começo a tremer, estava nervosa e muito ansiosa para os conhecer, para ver os seus rostos, para saber se estariam bem. Como é possível? Só ia a uma consulta e entro em trabalho de parto? Ou será outro falso trabalho de parto? Seria o terceiro, a confirmar-se. Já chega…
Entro no bloco e uma equipa gigante estava à minha espera. Não estou a exagerar, eram mesmo muitas pessoas. Todas elas com um sorriso no rosto, uma atitude muito descontraída e muito positiva, a força deles naquele momento foi essencial.
O parto foi normal e muito mais simples que o do Rafael. Este era o meu maior receio! Nem acreditava que aquele momento estava a acontecer. Foi mágico ver os meus filhos a nascerem, ter o meu marido junto a mim e perceber que eram saudáveis, com um bom peso e que todo o esforço tinha valido a pena. Senti-me a mulher mais feliz do mundo!
Estava cansada, mas nem me lembrava disso. Estava dorida, mas não cabia em mim de contente e só os queria junto a mim. O Diego é parecido ao Rafael, ou seja, é a carinha chapada do pai e a Diana ainda não descobrimos, apesar de dizerem que é parecida comigo. Nasceram com seis minutos de diferença, mas o Diego foi o mais apressado. Medem os dois 46,50cm, a Diana pesava 2420kg e o Diego 2560kg. Até ver são muito calminhos e adoram o aconchego um do outro.
A aventura mal começou e já vos posso adiantar que os dias que se seguiram foram, sem dúvida, desafiantes a todos os níveis. Mas fica para o próximo artigo.
Um beijo grande a todas as madrinhas e padrinhos virtuais que connosco estiveram nesta batalha vitoriosa!
Fui mãe há quase 2 meses. Até me arrepiei com o texto. Parabéns! Estive este tempo todo a torcer por si. Se vai ser desafiante? Se vai! Mas tudo se faz!
Mais uma vez parabéns e felicidades.
Eu sei que pode ser duro mas o amor vence tudo certo? Um beijo enorme e obrigada pelas palavras
Antes de mais Parabéns pelos Birras! O nascimento de um filho é um momento único das nossas vidas.
A tua jornada não foi nada fácil mas agora é sempre a olhar para a frente. 😊
Devo dizer que os meus filhos, um casal mas não são gémeos, têm 2 anos e meio de diferença nasceram um com 2. 450 kg e 49cm o rapaz (mais velho) e a pimpolha,que fez ontem 4 meses, nasceu com 2.540kg e com 44cm. Nasceram ambos com 38 semanas, parto normal.
Ela estava mais apressadinha e desde as 22 que queria nascer e tive que ter repouso absoluto e com um filho de 2 anos e meio a pedir toda a atenção do mundo, o que não foi nada fácil mas quanto a isso não preciso de dizer mais nada porque entende melhor do que ninguém.
Mais uma vez muitos parabéns e muitas felicidades!
Beijinhos
Portanto..
Obrigada minha querida. É verdade foi uma verdadeira batalha mas finalmente correu tudo bem. Um beijo enorme para a sua família 🙂