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A comparação

Eu sei que a tentação de compararem gémeos é mais forte e que dificilmente as pessoas se conseguem controlar nos comentários. Eles têm apenas 9 meses e não compreendem mas a Mãe sim, a Mãe ouve, a Mãe fica a pensar neles, naqueles que chegam a ser ofensivos.

A Diana é bonita mas o Diego é muito mais!

A Diana sorri mais que o Diego, ele não é muito simpático!

O Diego deve ter algum problema, está sempre a chorar!

Como eu muitas de vocês devem ouvir estes comentários e mais alguns referentes ao/s vosso/s filho/s. Dar a resposta certa na momento às vezes é difícil e ficamos a remoer naquilo que nos disseram, só passadas algumas horas é que pensamos que podíamos ter respondido à letra.

Se não gostamos de ser comparados porque o fazemos com os outros? A comparação entre gémeos pode futuramente gerar muitas brigas e até insegurança. Cada criança tem a sua personalidade e embora tenham nascido no mesmo dia, até os gémeos verdadeiros são bem diferentes. Segundo alguns especialistas, comparar as crianças ou elogiar uma e apontar o erro da outra são os piores erros na educação de gémeos e também entre irmãos de idades diferentes.

Não vamos massacrar nem vamos permitir que o façam com um dos nossos filhos ao compará-lo com o outro, principalmente em momentos de conflitos ou raiva. Os pais são os primeiros a caírem neste erro, eu não sou exceção à regra mas ao ouvir esses comentários do exterior comecei a cair em mim. Pensei neles, na formação da sua personalidade, nos medos, na insegurança, em tudo o que as crianças podem sentir e acreditem que este tipo de situações podem ser transformadoras na vida dos nossos filhos. Cuidar deles, amá-los, dar-lhes uma infância feliz é o nosso objetivo…

A Diana e o Diego terão as suas identidades espelhadas um no outro eternamente e o jogo das comparações dificilmente irá ter um final mas vamos tentar desfrutar das suas diferenças 🙂

Um beijinho grande

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Só tens de me seguir 🙂

O caos das primeiras noites

Eles são muito calmos, até ver, mas a amamentação destruiu-me física e emocionalmente. Fizemos, literalmente, diretas para amamentar os dois, quando conseguia tratar de um já eram horas de mamar o outro. A pega não estava a ser feita como deve ser, os mamilos começaram a ficar massacrados e tiveram de me emprestar uns de silicone. O problema é que eram do tamanho L, gigantes para bebés tão pequenos. Quando se deu a descida do leite, as dores tornaram-se horríveis, tentei extrair com a bomba e nada saía, eles não conseguiam mamar e ficavam, para além de esfaimados, claramente impacientes (irei escrever um artigo sobre a amamentação dos gémeos para que entendam, ao pormenor, tudo o que passei e como os implantes influenciaram bastante). Para piorar, eles começaram a beber suplemento e tiveram muitas dificuldades. Engasgavam-se e bolsavam imenso, ao ponto de o pai chegar a correr pelos corredores do hospital em busca de uma enfermeira porque chegaram a deixar de respirar. Tiveram até de ser aspirados, porque tinham muitos restos do parto no estômago e ficavam maldispostos. Conseguem imaginar a nossa preocupação?

Levo amigos (novos) para a vida toda

Mas, afinal, onde estive internada durante o primeiro período de internamento (os 45 dias)?

Algumas de vocês reconheceram o sítio pelas fotos que ia postando. Na verdade, no momento em que me disseram que iria para aquele hospital o meu coração disparou. Tratava-se do Amadora Sintra e só me apeteceu deitar as mãos à cabeça por ser transferida de Vila Franca de Xira para ali. Mas, confesso-vos, foi o melhor que me poderia ter acontecido.

Ouvimos muitas coisas menos positivas sobre este hospital e sim, em outras ocasiões, também senti na pele algumas delas, mas desta vez não tenho nada a apontar nem ao hospital nem ao serviço em que estive. Eram 27 semanas de um amor a dobrar, mas uma incerteza enorme em relação ao futuro. Cada dia era uma vitória, mas uma batalha nunca se vence sozinha.

O motivo da minha ausência

Desculpem a minha ausência, mas precisei de afastar-me e centrar-me nos meus pensamentos e sentimentos. Sei que algumas de vocês se questionam diariamente se o meu silêncio se deve ao nascimento dos birras, ou se aconteceu algo, e é normal pois já fazem parte do meu universo. Mas ainda não foi desta 🙂 

A semana passada foi muito atribulada, no próximo artigo posso contar-vos o que aconteceu, mas nada relacionado com os gémeos, graças a Deus!

Preciso sentir-me mulher outra vez

Sempre fui muito vaidosa, desde que me conheço como gente. Adorava vestir roupa bonita aos meus olhos (não seguia modas, apenas vestia o que gostava), maquilhar-me, arranjar o cabelo, olhar-me ao espelho, tirar uma foto gira, enfim. Mas calma, minha gente, não me estou a achar, simplesmente sempre gostei de me sentir bonita e confiante. Como qualquer pessoa, gosto de receber elogios. Vocês não? Pois até disso tenho saudades…

Tornei-me na Mãe que critiquei

Fotografia Dois é Par

Sim, sou a mãe que critiquei e por diversos motivos. Antes da maternidade aparecer no nosso caminho sentimos que somos donas da razão, especialmente quando vemos o caos que envolve outras mães. Quando falo em caos refiro-me às coisas menos boas deste mundo, que parece sempre cor-de-rosa e muitas vezes tem cores bem mais escuras do que pensamos (o raio da palete da maternidade é diferente, bolas!).

Se soubesse o que sei hoje não teria criticado, olhado de lado ou comentado com amigas metade das coisas que presenciei (crescendo e aprendendo!). Ser mãe é muito complicado, não é mesmo nada fácil abraçar este “trabalho” e não ver os contras. Os prós superam? Claramente, mas as coisas menos boas às vezes tendem a equilibrar a balança e é aí que trememos.

Não gosto de ti Mãe!

“Não gosto de ti Mãe” tem dito o Rafael ultimamente, quando o contrario, quando não lhe faço as vontades, basicamente quando digo NÃO. Nunca fiz esta chantagem com o meu filho, quando ele não age como esperado e dizer-lhe que não gosto dele ou que é feio. Acho a maior parvoíce este tipo de comentários e oiço tantas vezes outros pais dizerem isto e até mesmo pessoas da família. Quando é dirigido a ele repudio logo o comentário, quando são outras pessoas que não nos envolvem não posso fazer mal mas fico toda roída por dentro.

Vou contar-vos um episódio que aconteceu no domingo à noite:

Depois de um fim-de-semana na casa da Avó, no domingo ao final do dia o Pai foi buscá-lo e levou-o a passear e às compras ao supermercado, ele adora e ficou todo contente. Cheguou ao pé de mim e estava distante, nem um abraço e um beijinho me queria dar, isto não é nada normal nele. Dei-lhe o espaço que queria e precisava na altura mas mais tarde pedi-lhe um beijinho novamente e foi aí que saiu a bomba.

Não dou…Não gosto de ti Mãe! Eu só gosto do Pai e tu só gostas dos manos.

Cala-te BOCA! 11 coisas que não deves dizer a uma Mãe

Para ti que ainda não tivestes filhos, para ti que tens mas já te esqueceste como foi e para mim que pensei e disse quase tudo o que se segue sem conhecimento de causa.

Peço desculpa a todas as minhas amigas que tiveram filhos antes de mim, pois agora entendo todos os comportamentos que tiveram… É tão fácil falar quando não passamos pelas situações, o difícil é depois engolir os sapos!

Então vamos a isso…

O que não deves dizer a uma Mãe?

        1. Assim que o teu filho nasceu desapareceste!

Mas isso é óbvio! A nossa vida dá uma volta de 180º e as prioridades mudam, as exigências de um bebé são enormes e ainda nos cobram as saídas, os telefonemas e os cafés? O tempo livre que temos é para comer e tomar banho…

A partir de que idade devemos levar os nossos filhos ao dentista?

Esta é uma pergunta que a maioria das Mães, principalmente de primeira viagem faz pois não sabe a resposta. Quando começam a aparecer os primeiros dentes começamos logo a fazer uma boa higiene oral e pensamos que temos de levar os nossos filhos logo ao dentista.

Eu sei que muitos pensam dessa forma mas…

A não ser que haja algum problema com os dentes da nossa criança, ela só precisa de ir ao dentista aos 3 anos. Isto foi-me dito pela Pediatra e por alguns dentistas que conheço, no entanto há muitas opiniões distintas, como por exemplo, levarmos o nosso filho durante o primeiro ano de idade quando começam a surgir os dentinhos de leite. Para alguns pais pode ser cedo demais, para outros tarde mas a verdade é que este cuidado pode ser valioso para garantir uma boa saúde oral e evitar problemas no futuro.

Até esta idade a criança fica com a dentição de leite completa, ou seja com 20 dentes.

Começa aqui…

birras-em-direto

Começa uma nova aventura, um cantinho onde me posso expressar com total liberdade e que é só meu! Aqui irei encontrar-me diariamente comigo mesma e contigo, se gostares, se quiseres, se te identificares ou se apenas quiseres bisbilhotar.