Quem tem acompanhado as minhas redes sociais sabe que no passado fim de semana fizemos uma escapadinha, em família, até Coimbra. Marquei hotel, fiz as malas e, contra a “opinião do mundo”, lá fomos nós passar uns diazinhos fora.
E sabem porque coloco as coisas nestes termos? Porque foram muitos os que nos chamaram de loucos por levarmos dois bebés, de dois meses, a passear com este frio, numa viagem de praticamente duas horas que, segundo estes, iria ser bastante cansativa. Mas não lhes demos ouvidos e arrancámos com a maior das certezas. Adoramos viajar e, como ainda não é possível fazê-lo para fora do país, quisemos ir descobrir mais um pouco deste nosso Portugal. O nosso país é lindo!
Muitas de vós já me questionaram sobre toda a logística e organização desta viagem, por isso este artigo será exatamente sobre isso. Farei, mais tarde, um outro sobre o que visitámos e como se portaram os birras.
Sabia que não seria tarefa fácil e que muitos dos planos iriam sair furados. Embora o objetivo fosse aproveitar ao máximo, sabíamos também que descansar não seria possível. Comecei por fazer as malas no início da semana e a primeira foi a do Rafael. Como iríamos sair de Lisboa na sexta-feira ao fim da tarde, escolhi três mudas de roupa: uma para cada dia e outra para imprevistos. Tive de ser prática e não inventar (esqueçam os outfits bonitos para as fotos, o importante é estar confortável!). Depois, avancei para a minha mala e, por mais incrível que possa parecer, coloquei dois looks práticos e uma camisola suplente para os mesmos imprevistos (os gémeos andam a bolsar muito, por exemplo). E até a roupa do meu marido lá consegui enfiar dentro, ainda nem acredito! Isto porque o necessaire continha apenas o essencial. Não levei esterilizador, como me chegaram a perguntar, mas levei o jarro elétrico para ferver a água e colocar nos termos. Como mãe de segunda viagem comecei a descomplicar, a pensar de forma mais prática e preparei-me para tudo. Confesso que o meu marido me ajudou bastante neste processo. Não vale a pena ligarmos o “complicómetro”, porque, apesar de difícil, não é impossível viajarmos com uma família numerosa que tenha bebés muito pequenos.
Sabia que teriam berço para os gémeos, mas decidi levar o ninho. Eles estão habituados a estar aconchegados no berço da Chicco next to me, que é bastante acolhedor, e normalmente nos hotéis disponibilizam aquelas camas de viagem que considero enormes para este propósito.
Decidi reduzir ao máximo a tralha e só levar o essencial, mas ainda assim foram quatro malas com roupa, sapatos, leite, jarro elétrico, ninho, necessaire, a mala diária deles e o carrinho dos gémeos. Nós temos um Peugeot 3008 que, apesar de grande, ficou tão pequeno de repente. Foi muito complicado conseguir levar tudo no carro e ali percebemos que temos mesmo de mudar para um de sete lugares (e já andamos a estudar o caso).
Almoçámos e jantámos sempre fora, passeámos muito, e divertimo-nos imenso, apensar de nem tudo ter saído como queríamos
Se tiverem alguma questão é só perguntar e terei todo o gosto em responder-vos ☺
Beijinhos
Em que hotel ficou? Solicitou cama de viagem na reserva?
Obrigada
Olá Cristina leia o meu artigo sobre a viagem 🙂 Fiquei no Vila Galé e sim solicitei cama de viagem. https://birras-em-direto.com/o-primeiro-passeio-a-cinco-destino-coimbra/ beijinhos
Go girl assim mesmo eu também fiz uma viagem com a Ema e ela era bem pequenina, e fomos para o Alentejo. E soube me pela vida.