Perdi a noção de quantas vezes me perguntaram se estava a amamentar os gémeos e decidi fazer um artigo sobre o tema. Atenção, este texto reflete apenas aquela que foi / tem sido a minha experiência. Em nenhum momento estarei a generalizar seja o que for.
A amamentação do Rafa já tinha sido um processo complicado, porque não tive um bom acompanhamento no pós-parto, era “marinheira de primeira viagem”, não sabia o que significava uma boa pega para o bebé e, consequentemente, não sabia se ele estaria bem alimentado. Naturalmente, o Rafa perdeu mais de 10% do peso esperado nos primeiros dias. A descida do leite deu-se cinco dias após o seu nascimento e até lá foi introduzido suplemento. Ao que parece, os meus mamilos não eram bons para a pega por não serem proeminentes. Tenho implantes e, mal desceu o leite, tive dores horríveis, chorava de manhã à noite, porque estes estavam a fazer uma grande pressão. Ainda assim, aguentei até aos dois meses e meio que o Rafael mamasse no meu peito e bebesse suplemento.