Às vezes depositamos demasiada atenção no que não interessa, mergulhamos em algo que nos faz mal e dificilmente saímos sem as famosas crises de ansiedade. Temos ouvido falar cada vez mais nesta teia que nos agarra e nos consome.
Acumulamos os problemas ao ponto de formarem uma bola de neve e que rapidamente nos arrasta pelo precipício. É urgente separarmos bem o que REALMENTE é importante na nossa vida e o que apenas devia estar lá como objeto de adorno. As pedras no nosso caminho são constantes mas são com elas que temos de aprender, temos de as retirar e prosseguir sem olhar para trás.
Estou a escrever estas palavras com o meu coração a 1000, as mãos a tremer e o estômago às voltas. Vocês questionam o porquê deste acontecimento e francamente acho que não há um motivo muito forte para estar a acontecer. Neste momento estou com a ansiedade a bater valores elevados mas estou a escrever sobre ela para tentar interiorizar estas palavras e conseguir acalmar.
Mas afinal qual o pequeno ou grande motivo para estar assim?
Sempre fui uma pessoa extremamente preocupada com a arrumação, acho até que caía no exagero mas é uma característica que me acompanha desde a infância e que me foi transmitida pela minha Mãe. Hoje em dia é impossível controlar o caos da desarrumação naquela casa. Todos os dias parece que passa um furacão e podemos apenas estar 30 minutos em casa mas é o suficiente para se virar do avesso. Este é um dos pontos que me deixa fora de mim, muito ansiosa. O facto de não conseguir elaborar uma refeição para a família porque o Pai trabalha até mais tarde e eu não consigo ficar sozinha com os 3, dar-lhes atenção e fazer o jantar ao mesmo tempo faz-me sentir uma péssima dona de casa e má mãe. Recorro aos avós que têm sido o meu maior suporte. Nem sabem como lhes agradeço todos os dias.
Ter um blogue dá imenso trabalho, não pensem o contrário. Quando ouvia as outras pronunciarem estas palavras achava que eram demasiado presunçosas mas acreditem que é mesmo muito difícil conciliar tudo e ainda cumprir prazos. Este espaço tem partilhas reais do dia a dia, tem publicidades mas somente com marcas que me identifico, tem entrevistas a mães, partilha de histórias… Este espaço precisa de ser alimentado diariamente porque já tem um público fiel, porque já tem um público que gosta e precisa dele mas não posso tornar este espaço uma obrigação e tenho sentido isso. Acho que pela pressão dos compromissos que o blogue tem e era a última coisa que queria. Que este espaço deixasse de ser o meu escape para ser o meu trabalho.
O sono é constantemente perturbado pelos miúdos e raramente tenho uma boa noite de sono. Quando os vou buscar à escola a minha paciência já vai a bater os limites mais baixos e acabo por descarregar em cima dos meus mais próximos.
O facto de querer regressar à minha profissão e sentir-me no ativo também me deixa inquieta. Preciso que isso aconteça o mais rápido possível.
Sei que sou uma mulher/mãe descomplicada mas há dias que parece que esta característica não faz parte da minha personalidade e chego a não reconhecer as minhas atitudes.
Antes de avançar para níveis mais elevados decidi que apesar de ter as bases todas para que isto não acontecesse devia procurar ajuda. Eu preciso de estar bem para poder cuidar desta família numerosa.
Procurei alternativas e decidi tentar as Clínicas Pedro Choy, não sabia muito bem o que poderia ir ao encontro das minhas queixas pois eles têm diversos tratamentos mas ficou tudo esclarecido na primeira consulta. Claro que levei o meu marido pois acho que ambos precisamos de ajuda e não é vergonha nenhuma admitir. Acreditamos em energias e a nossa estava em níveis demasiado baixos por isso depositámos toda a nossa fé na acupuntura e nas massagens Tui Na. Vou explicar-vos um pouco os tratamentos que estamos a fazer para combater a ansiedade e o stress.
” Na ótica da Medicina Chinesa, a doença é encarada como um desequilíbrio energético que compromete todo o sistema.
Restabelecer a circulação saudável deste sistema é o objetivo terapêutico da Acupuntura. A sua contribuição é insubstituível na obtenção de resultados a longo termo.
Uma sessão de Acupuntura: Uma vez colocadas as agulhas, pode contar com uma sessão de 20 minutos em média, onde podem ser associadas também outras técnicas relacionadas com a acupuntura (moxibustão, electroestimulação ou ainda aplicação de calor local via TDP, por exemplo).
O Tui Na é uma massagem chinesa cujo objetivo é conduzir, graduar e regularizar a energia, sangue e líquidos orgânicos comprometida no quadro energético apresentado.
Em determinadas patologias, o Tui Na acelera o alívio e a obtenção de resultados mais rápidos logo no início dos tratamentos (por exemplo, em caso de lombalgias, cervicalgias, ciatalgias, tendinites, cefaleias, dor de costas, dor abdominal, omalgia, ansiedade, depressão …).
Noutros contextos clínicos, o Tui Na assume mais um papel de escudo perante os fatores externos que costumam prejudicar a doença.
Devido a sua natureza relaxante, o Tui Na é utilizado no Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde na forma de Tui Na Care, para cuidados regeneradores e relaxantes.”
Foram poucos os tratamentos que fizemos mas já sentimos algumas melhorias embora ainda tenhamos um longo caminho pela frente.
E vocês estavam dispostas/os a experimentarem estes tratamentos para darem mais qualidade à vossa vida? Já experimentaram? Contem-me tudo.
Um beijinho
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Ai como te entendo… Só tenho um filho, agora com 6 meses. Também trabalho a partir de casa, uma casa para a qual nos mudamos pouco antes do nascimento do Vicente e que sinto que ainda não a disfrutei. Passo os dias muito sozinha, mesmo que o meu marido me diga que estou a fazer o trabalho mais difícil e importante de todos. Mas há dias em que uma pessoa se ressente. De tudo o que não consegue fazer sozinha, ou que simplesmente decido que não tenho que fazer sozinha porque não sou mãe solteira, das ausências, da falta de momentos a dois, do tempo que passa demasiado depressa e de uma realidade onde os amigos ficam a km de distância e, no meu caso, os avós também, embora a minha mãe venha quase todos os meses cá a casa. Não nos arrependemos, mas há dias que questionamos se estávamos prontos para isto. Se foi o momento certo… E acho que devemos falar disto sem medos e com naturalidade, porque certamente milhões de mães por todo o mundo sentem algo parecido algures neste caminho. Ser mãe é definitivamente a coisa mais difícil que fiz, mas a cada dia que chega ao fim e o corpo faz um miraculoso reset, é sem dúvida a coisa mais maravilhosa que há. Para mim foi um sonho que se torna real a cada dia. Um sonho que dá propósito e talvez, somente talvez, estes sejam os sonhos mais importantes e desafiantes também. Aqueles que estão em contante crescimento. E nós crescemos com eles. Não nos podemos esquecer de quem somos e queremos enquanto mulheres e temos que nos relembrar a cada dia que é normal sentir alguma ansiedade e poder falar abertamente dela, principalmente com o nosso companheiro ou companheira. Parabéns por isso e toda a felicidade.