Gosto muito de ler histórias ao Rafa e ontem quando fomos para a cama, ele insistiu para lhe dar o telemóvel com o objetivo de ficar vidrado no youtube, mas eu resisti e disse que NÃO. Disse também que lhe ia contar a história dos mosqueteiros e ele lá acalmou. Aninhou-se no meu peito e eu a sentir aquela melancolia do crescimento repentino dos filhos, abracei-o com muita força ao ponto dele se queixar (risos).
Fechei os olhos e a imaginação começou a surgir, dei o nome de 3 grandes amigos dele aos mosqueteiros e a história baseou-se numa grande aventura na sua escola. Cada um tinha superpoderes e todos os dias salvavam os amigos e a professora dos “maus”. Claro que ficou todo entusiasmado e começou a fantasiar de tal forma que nem o Tarantino se iria lembrar de tais acontecimentos para o novo Kill Bill.
A história tem um final feliz e logo de seguida pede para contar outra. Decidi contar uma outra mas neste caso, um romance com um príncipe e uma princesa. No entanto, o meu filho achou que faltavam as personagens principais – os dragões, os monstros, os ladrões… Para ele aquela história era uma seca e não tinha sentido algum. Uma história emocionante tem de ter lutas, polícias e ladrões, bruxas, criaturas maléficas… Ou seja, um autêntico filme de terror!
Fiz-lhe a vontade mas com o desejo de começar a contar outro tipo de histórias à minha rica filha. Diana espero que não sejas influenciada pelos teus irmãos porque por este andar acabo num manicómio antes dos 40. Ahahahah ok estou a exagerar mas fiquei a pensar nas preferências do Rafael pois sempre fui fanática por filmes de terror e acho que ele vai pelo mesmo caminho. Sou daquelas que tem uma curiosidade mórbida!!!
Beijinhos
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