Esta questão invade-me a cabeça constantemente e não digam que sou a única a senti-lo pff. Tenho um medo desgraçado de não amar tanto os gémeos como amo o Rafael. Eu sei que tenho amor para todos e já amo tanto estes dois pequeninos que ainda estão na minha barriga que nem imaginam…Mas é estranho este sentimento. Olho para o Rafael e quase me falta o ar de tanto o amar, venero o meu filho, só me apetece estar sempre agarradinha a ele e aos beijinhos.
O amor que sinto hoje pelo Rafa não é o mesmo que sentia no primeiro dia que o vi, é maior e sei que cresce a cada segundo que passa, não entendo como é possível amar ainda mais mas a verdade é que nós Mães temos essa capacidade.
Eu conheço Mães que amam os seus filhos de igual forma e que não têm preferidos mas também conheço outras que têm o seu filho preferido. É disto que tenho medo, não quero ter preferências, quero amá-los e tratá-los de igual forma mas será que o facto de eu querer que seja assim, será mesmo assim no futuro?
Umas podem compreender isto que sinto, outras podem julgar-me, outras podem até achar ridículo mas estou a ser sincera convosco. Gostava de saber a vossa experiência, os vossos sentimentos, se vos aconteceu isto…
Vou ser sincera, isto invadiu-me assim que soube que estava grávida e tem vindo a desvanecer-se ao longo dos dias mas ainda não desapareceu. Por isso estou preocupada!
Eu não vou dividir o amor que sinto pelo Rafael pelos gémeos, eu tenho a certeza que tenho ainda muito amor no meu coração para eles e este vai multiplicar-se. Agora o que eu tenho a certeza é que inicialmente a atenção que o Rafael tinha vai ser dividida e não vou dizer que seja de forma justa pois um recém-nascido requer muita atenção mas as coisas irão ao sítio certamente, tenho fé.
Quando nascerem volto a publicar um artigo sobre o que sinto!
Beijinhos
Quanto ao filho preferido não creio que seja a questão, é mais uma questão de encaixe de feitios e de por vezes não se ser capaz de entender o que a criança sente e por vezes criam-se tensões que se não se sabem resolver vão criando um amor distante e por vezes, na minha opinião, psicologicamente doentio.
Vou dizer algo que me disse a directora da escola da minha filha, e é o que sinto, é exponencial o amor, quando olhares o teu mais velho vais questionar como é possível mas o teu amor por ele, também terá crescido! E nas diferenças de carácter que se revelam em cada um, de sonos, de necessidades de afecto, de teimosias e manhas amarás cada vez mais quer um quer outro e os dois num todo!
Quanto ao filho preferido não creio que seja a questão, é mais uma questão de encaixe de feitios e de por vezes não se ser capaz de entender o que a criança sente e por vezes criam-se tensões que se não se sabem resolver vão criando um amor distante e por vezes, na minha opinião, psicologicamente doentio.
Olá,
Aconteceu-me o mesmo e o sentimento vai piorar depois de nascerem os teus gémeos.
Quando tive o bebé à 3 meses o primeiro tinha 20 meses.
Esse sentimento também me assolou. O problema é que os pequeninos precisam de muita atenção nossa e parece que estamos a negligenciar o mais velho.
Tive sorte porque o mais velho aceitou o mano de uma maneira que não estávamos à espera. É super protector com o mano e compreensivo. Mas esse sentimento em nós mães continua cá e saber gerir a atenção com os dois, sendo um bebé, demora tempo. Não es a única, mas acho que ao longo do tempo essa dúvida vai desaparecer.