Arquivo de Família - Página 11 de 23 - Birras em Direto
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Será que é possível dormir bem na gravidez?

A minha resposta é não, mas podemos tentar! Inicialmente, quando a barriga é pequenina e não temos de nos levantar 30 vezes para ir à casa de banho, até se aguenta bem, mas a partir do 2º trimestre não há alminha que durma descansada. Não temos posição para dormir: é perigoso se estivermos de barriga para cima, de barriga para baixo nem pensar, para o lado direito mais ou menos, o melhor mesmo é dormir para o lado esquerdo (qualquer dia experimento dormir de pé!).

De manhã parece que fui atropelada por três camiões! Já para não falar nas insónias, na azia, na fome que não desaparece e no calor insuportável que tenho. Se na gravidez do Rafa, que foi passada durante o inverno, andava cheia de calores, imaginem nesta… Ainda por cima, o conselho que mais me dão é: “aproveita para dormir agora”! Sabem lá o que dizem! Como se conseguíssemos angariar o máximo de horas de sono para quando o bebé nascer não seja necessário.

O síndrome de limpar e arrumar a casa antes do bebé nascer

Acabaste de entrar no último trimestre de gravidez, o parto aproxima-se e de repente invade-te uma imensa vontade de limpar e organizar a casa? Não te preocupes, não estás sozinha! Eu e muitas outras mulheres sentimos o mesmo (podia-nos ter dado para pior!).

Quem me conhece sabe que não consigo ter a casa desarrumada e/ou por limpar. Sabe que sou capaz de ficar de mau humor ao longo do dia se as coisas não estiverem organizadas. É um mal de família e acreditem que criticava imenso a minha mãe por ser assim, mas sou igual (pela boca morre o peixe!).

No entanto, agora que se aproxima o grande momento, está a ser cada vez mais difícil fazer as coisas em casa, porque fico ainda mais ansiosa e quero fazer tudo. Que chatice!

Temos de falar sobre a depressão pós-parto

Sabias que a depressão pós-parto afeta cerca de 20% das mulheres? Começa, por norma, assim que o bebé nasce e dura até dois anos. Embora seja uma doença mais recorrente nas mulheres, os homens podem também padecer deste mal. Um tema complicado de falar sem conhecimento de causa e, como tal, decidi entrevistar uma amiga de longa data, a Alejandra Fonseca.

Já não falávamos há algum tempo, porque a vida assim o quis. Estamos a viver em países diferentes, mas sempre foi uma pessoa especial. Conheci a Alejandra há cerca de 10 anos, quando fiz uma reportagem sobre acupuntura e a entrevistei por ser especialista desta terapia alternativa. Voltámos a falar há pouco tempo e, ao metermos a conversa em dia, surgiu este tema. Pedi-lhe logo que me falasse um pouco mais sobre o mesmo.

Tornei-me na Mãe que critiquei

Fotografia Dois é Par

Sim, sou a mãe que critiquei e por diversos motivos. Antes da maternidade aparecer no nosso caminho sentimos que somos donas da razão, especialmente quando vemos o caos que envolve outras mães. Quando falo em caos refiro-me às coisas menos boas deste mundo, que parece sempre cor-de-rosa e muitas vezes tem cores bem mais escuras do que pensamos (o raio da palete da maternidade é diferente, bolas!).

Se soubesse o que sei hoje não teria criticado, olhado de lado ou comentado com amigas metade das coisas que presenciei (crescendo e aprendendo!). Ser mãe é muito complicado, não é mesmo nada fácil abraçar este “trabalho” e não ver os contras. Os prós superam? Claramente, mas as coisas menos boas às vezes tendem a equilibrar a balança e é aí que trememos.

Mexer na barriga de uma grávida. Sim ou Não?

Um tema que daria “pano para mangas”, mas prometo não me alongar!

Se gosto que me mexam na barriga? Depende. Do quão próxima é a pessoa; se pede permissão; se acho que está a ser inconveniente; ou, pura e simplesmente, se estiver em “dia não”. Para vos ser sincera, já me aconteceu de tudo!

Não me importo minimamente que família e amigos toquem nesta barriguinha, que já está mais para ‘barrigona’, e que falem com os gémeos, até acho mimoso e podem fazê-lo sem permissão.
Em relação aos conhecidos, já penso que devem pedir permissão. Não se trata de ser mesquinha com estas coisas, mas esta barriga não é património nacional, é minha (!), por isso, e mediante pedido de permissão, cabe-me a mim decidir.
Por último, os desconhecidos que tocam e automaticamente levam uma resposta à medida.  Se não estiver nos meus dias arriscam-se a que seja mais desagradável, caso contrário sorrio, tiro a mão e afasto-me.

Os desenhos animados preferidos do meu filho

Todos recordamos com carinho os desenhos animados preferidos da nossa infância. Ainda hoje, quando vemos uma ou outra imagem, ficamos melancólicos, porque nos faz lembrar momentos tão bons e inesquecíveis.

Se soubesse o que sei hoje, nunca teria pressa de crescer…

Inicialmente pensei que o Rafael não iria ligar muito a televisão ou telemóvel, pois o interesse pelos mesmos já chegou tarde, sobretudo, quando comparado com as crianças que nos rodeiam. Mas, na realidade, o interesse chegou. Mais tarde, mas chegou. E faz parte, desde que seja controlado.

Hoje em dia tem os seus desenhos animados preferidos, aqueles que não passa um dia sem ver e delira com todas as aventuras. Assim que está preparado para ir para a cama, pede-me para ligar a televisão e rapidamente começa a ser transportado para aquele mundo imaginário que tanto o fascina.

Conflitos entre irmãos, vamos lá resolvê-los!

Sim, eu sei, ainda os gémeos estão aqui dentro e já estou a pensar nisso. Mas, como acabei de ler o livro “Pára de chatear a tua irmã e deixa o teu irmão em paz” achei que seria interessante abordar este tema convosco. E, na verdade, o tempo passa tão depressa que nunca é demais preparar-me já para o que possa vir a surgir, de modo a que consiga antecipar-me.

Felizmente, nunca tive conflitos com a minha irmã. Ou infelizmente, tendo em conta que nunca os tive pelo seu estado de saúde. Contudo, conheço bastantes pessoas que viveram, ou ainda vivem, alguns conflitos com os irmãos, e daí a pertinência deste tema.

Pois então, este livro é basicamente um guia que promete ajudar os pais a gerir as relações entre irmãos, e a criar uma harmonia familiar. O livro é da autoria da Magda Gomes Dias, Fundadora da Escola de Parentalidade e Educação Positivas e autora do blogue “Mum’s the boss”. Achei o livro bastante interessante e até engraçado quando penso no meu futuro com 3 birras em casa, (engraçado agora, quando estes dias chegarem acho que vou pedir para voltar para a ilha).

Estás a crescer tão depressa, filho!

Olho para ti, meu filho, e vejo como cresceste rápido. Nem imaginas como isso me assusta. Quando penso que daqui a 10 anos já serás um pré-adolescente, nem quero acreditar.

Presto atenção a todos os teus pormenores e fico perplexa com a evolução que tiveste, e ao mesmo tempo tão feliz por feliz o seres!

No dia dos meus anos, pediste-me para ficar em casa porque tinhas saudades de estar com a mamã. Deliciada, não te consegui dizer que não. Passámos o dia a brincar, a ver filmes, e até desenhaste no chão do quarto às escondidas, seguindo-se um reguila: desculpa mamã! És irresistivelmente simpático, educado, e eu expludo de orgulho de ti. Na escola dizem que te portas bem, mas que a tua personalidade forte é bem evidente. Nunca queres dormir, e só queres tagarelar. Já em casa, não te portas tão bem assim. Gostas de explorar os limites e de fazer as tuas birras. Mas eu percebo-te e também fui assim.

Porque é que um bebé não vem com manual de instruções?

Acho que todas as Mães desejavam que o seu filho viesse ao mundo com um manual de instruções. Crescemos a ouvir dizer que nascemos para ser mães e que o instinto maternal é algo que, mal pegamos no nosso bebé, surge (como por milagre). Qual quê!? Comigo não aconteceu nada disto!

Ah e tal, vais saber de imediato como cuidar de um recém-nascido e saber identificar o porquê do choro, etc etc etc. Ai é?! O problema é que, tontas, acreditamos nisto, e quando a obra nasce, ao contrário do que nos pregam, entramos em desespero e sentimo-nos as piores mães do mundo.

A verdade, a minha verdadinha, é que não é nada fácil ser-se mãe e lidar com todas as mudanças que nos surgem. Ter um bebé é a coisa mais maravilhosa do mundo, mas também a mais assustadora e até podemos ler todos os manuais e livros do universo, como eu fiz, e quando os vemos pela primeira vez não sabermos o que fazer. Comigo foi assim. E é normal, aprender leva o seu tempo. É assim com tudo, porque não haveria de ser com o nascimento de um bebé?

A importância do Pai na Gravidez

Fotografia Dois é Par

Quando estamos grávidas parece que entramos num mundo à parte, e raramente deixamos alguém entrar. Por vezes até condicionamos a entrada do Pai, e não podemos ser egoístas e esse ponto, embora eu compreenda que muitas vezes nos falte a lucidez e consciência. A verdade é que ambos vivemos a gravidez de formas diferentes, mas o Pai é essencial nesta jornada.

A presença dele é essencial em todas as fases, durante a gravidez e no durante e pós-parto. Ele pode até não compreender os nossos sintomas, o nosso mal-estar, a nossa instabilidade emocional, não sentir os pontapés dos nossos bebés e um sem número de outras coisas que são tão nossas e difíceis de transmitir e explicar, mas temos de integrá-lo, pouco a pouco, nesta nova realidade para que este se possa ir habituando e estar mais preparado na hora em que o bebé chegar.