Quando nasci disseste à minha Mãe que me amavas, mas que o amor que um pai sente por um filho é muito maior.
Hoje, já te arrependeste do que disseste na altura, pois percebeste que o amor que sentes por mim cresceu de tal forma que já não o distingues daquele que sentes pela mamã.
Assim como a minha mãe eu vejo em ti um ídolo, sabias? Os meus olhos brilham mal te vejo, e sei que os teus espelham o mesmo e que darias a vida por mim.
Sempre que me vais buscar à escola é um momento muito feliz, sei que as próximas horas vão ser de diversão mas sobretudo de cumplicidade.
Não quero melindrar ninguém, mas tu, avôzinho, és especial. Só quando brincas comigo eu sei que o tempo pára para os dois, como se tivessemos a mesma idade. Sei que os papás se esforçam para que seja também assim, e embora não perceba totalmente esta coisa da divisão de tempo não lhes levo a mal pois imagino que seja difícil ter tanta coisa para fazer. Quando os manos forem mais crescidos sei que será mais fácil, até lá ainda bem que existes tu 🙂
Avô, fica comigo para sempre. Prometes?
Quero que me vejas crescer e atingir os meus maiores objetivos, pode ser?
Faz comigo o que fizeste com a mamã, dá-me a mão, sempre, e mostra-me os caminhos mais bonitos.
Eu prometo continuar a pedir-te um abraço a cada despedida e a dizer que gosto (tanto) de ti. Tudo o que vivo contigo fica e ficará eternamente guardado no meu coração. Sei que no teu também.
Amo-te! Obrigado por tudo o que tens feito por mim. Por nós.
O teu netinho.
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