Olho para ti, meu filho, e vejo como cresceste rápido. Nem imaginas como isso me assusta. Quando penso que daqui a 10 anos já serás um pré-adolescente, nem quero acreditar.
Presto atenção a todos os teus pormenores e fico perplexa com a evolução que tiveste, e ao mesmo tempo tão feliz por feliz o seres!
No dia dos meus anos, pediste-me para ficar em casa porque tinhas saudades de estar com a mamã. Deliciada, não te consegui dizer que não. Passámos o dia a brincar, a ver filmes, e até desenhaste no chão do quarto às escondidas, seguindo-se um reguila: desculpa mamã! És irresistivelmente simpático, educado, e eu expludo de orgulho de ti. Na escola dizem que te portas bem, mas que a tua personalidade forte é bem evidente. Nunca queres dormir, e só queres tagarelar. Já em casa, não te portas tão bem assim. Gostas de explorar os limites e de fazer as tuas birras. Mas eu percebo-te e também fui assim.